Passaste
o monte, as quedas nunca nuas,
pra andar’s à minha beira toda a vida,
mas não deu porque eu dava a despedida
ao lar nas sombras últimas das luas…
Mesmo antes que chovessem gotas cruas
e fundissem as poças por subida…
Só cartazes, com alma comovida,
pus-me a fixar pra te buscar nas ruas…
O azar na minha sorte: já era tarde,
escura luz que só aos bocados arde
pra ficar desligada, esperarei…
Mas de repente eu soube, à tua maneira,
com vontade de amar na vez primeira,
que agora entre edifícios por ti irei.
Osfelip Bazant
pra andar’s à minha beira toda a vida,
mas não deu porque eu dava a despedida
ao lar nas sombras últimas das luas…
Mesmo antes que chovessem gotas cruas
e fundissem as poças por subida…
Só cartazes, com alma comovida,
pus-me a fixar pra te buscar nas ruas…
O azar na minha sorte: já era tarde,
escura luz que só aos bocados arde
pra ficar desligada, esperarei…
Mas de repente eu soube, à tua maneira,
com vontade de amar na vez primeira,
que agora entre edifícios por ti irei.
Osfelip Bazant
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