Eu sou no mundo alguém que pouco vive,
alguém que sonha com viver poesia,
alguém que gosta de escrever no dia
os meus desejos, os que tenho e tive.
Eu sou no mar as águas e o declive,
e, no vento, o ar que leva a maresia,
e, no fogo, uma chama fugidia... e a semente, nas terras, inclusive...
Quem me dera ficar eu sempre assim!
Nem por dinheiro, nem por todo o ouro
eu troco a minha vida ou dou-lhe fim.
Quem me dera que eu possa aos demais
dizer tudo o que sinto, sonho, agouro!
Mas falo pouco porque escrevo mais. Osfelip Bazant
Sem comentários:
Enviar um comentário